O cheiro da grama aos joelhos. Numa visao de Greenwich. O soar do cachorro e o andar da crianca. A vibracao do amigo. Um rabisco e um cisco. Nuvens se enchendo e fechando o quadro. Pessoas se indo e inteirando as estradas. Das bolas vermelhas que voce me joga, no ceu vejo o carmim acrilico, entre o verde e o cinza do ar. As folhas no chao me acalmam. Serenidade finita aos ventos. Voos singelos e tao livres. A calma no horizonte ja percebo se limita. Mas eh aproveitado o momento nesse grau de vista. E como respirar sem pressa, ir e nao ter que voltar, nao sentir saudades por nao ter que ficar. Sao particulas que me entram na batida. Observa o equilibro se expondo em movimento. Ultima tentativa, mudanca de ponto. Engracado, como na pressao conseguimos mais. Levantamos e entramos noutro conto. Amigos, paisagens, um pouco da vida.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Eh arte e o escambal
La vem de longe a moca
Na cidade que se forma
Danca junto policia e ladrao
Em passos de passaro
Daqueles que dancam
No olhar e no sarro
A batida da musica
Meche todo o sangue
De uma menina que nao para
O pai que de londe zangue
Aqui nao existe coitado
Porque todos estamos em sonho
Nao ha homem nao amado
Na cancao que descomponho
Na cidade que se forma
Danca junto policia e ladrao
A alegria nao conhece norma
Entra de bolsa e de muamba
Batidas desatentas chegam
Nuances do velho samba
E nao me venha com definicoes
Que aqui eh o povo que joga
Tem todo tipo de arteiro
seja rico seja pobre.
O sentimento, "Eh arte e o escambal"
Notifica na entrada do terreiro.
Entra de bolsa e de muamba
Batidas desatentas chegam
Nuances do velho samba
E nao me venha com definicoes
Que aqui eh o povo que joga
Tem todo tipo de arteiro
seja rico seja pobre.
O sentimento, "Eh arte e o escambal"
Notifica na entrada do terreiro.
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