sábado, 29 de maio de 2010

Andarilho 2

Mesmo vindo do cerrado ralo, nao sou de fato essa ave. Nao perdi meu habitat porque ainda o procuro. Ainda da para tentar, mesmo que escolher nao seja tao simples. Caminhar leve eh mesmo gostoso. Os erros que me perdoem, mas o que achas nao me liga tanto. Sei minha verdade. Num por do sol eh bom a compania. E a solidao pode machucar mas a agunia por um lado eh boa. Uma dose levara a outra, num trago lento e sorriso de canto. Olho os que me passam e abraco. Abraco a vida e as vezes a perco. Pensar de mais as vezes pertuba, porem existe dentro. Igualdade parece distante. E no futuro rirao de nos, por sistemas pobres e leis obsletas. Ou talvez ainda lembrem com orgulho. Sera essa a farsa do passado? A cara da historia do presente eh manipulada em poucos. E as reescrevemos. A quem quizer contar, ouca toda gente. Acordo eh dificil existir numa imposicao corrente. Nossa lei natural de mais forte. Fraco, minha garganta eh fraca. Seria preciso te-la treinado, mas hora diverte. Diverte com a mente. Da sono e sente. A vida eh mesmo um jogo de possibilidades, novilunio entre duas metades, que hora se enche para sumir de novo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Levando

Paixoes mudam as pressoes da vida. Tendo toda a sua diversidade, seja tamanho ou qualidade. Para bem ou mal. Solidoh ou Luairir.

Andarilho I

Ja faz tempo que nao me dedico a certos caminhos.
Que nao se esquecem mas se chateiam.
Fazem-me uma cara feia buscando a solitude do sonho.
Sao atos que ou se arrastam ou logo correm.
Os caminhos nunca sao certos.
Instaveis linhas bambeando
Mas tudo segue, seja como for.