quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Puzzle

Botei uma torre nas costas.
Da onde se possa ver o horizonte.
Estar acima da fumaca.
E pousa-la num monte.

Aos pes, eu mesma criei.
Sola do proprio solo.
Que me ligasse a Terra.
E aos que ja amei.

Para me encher de bens.
Acoplei uma luneta aos olhos.
Que me contasse os homens.
Dissesse-me as estrelas.
Apontasse-me os abrolhos

Quando me questionaram as asas,
Nao sofro porque ja voei.
A carona darar-me a amizade,
Mas na privacidade do meu eu.
Essa estrada sou e serei.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Em outro mar

Aqui nao eh ferias. Ja de longe que nao escuto disso. Mas vou curando meus sonhos. Mesmo supondo as coisas que verei e que me machuquei. Assim mesmo, com o passado perto do futuro. Inesquecivel, apenas pelos detalhes. O resto vai se seguindo... A rotina se impondo, descansos revesando. Andando de muletas os bracos ficam fortes. Nao deixo que me esquecam disto, mesmo que eu nao lembre. Sao semblantes numa neblina. Cenario sujo e fresco. O gelo que me vinha aos olhos nao casava com o que minha pele sentia. Sai daquele lugar como querendo apagar, podia ser vc. Nao, nao era essa a minha rotina. Isso eh chamado lembranca mesmo que nao se lembre. Amanheco das coisas que me apoiam. Nao seria bom a ninguem se privar ao errado, ou ao certo. Por isso tanta discordia, tanto querer. Certos olhos me acompanham, tao reais e pensativos. De fato invensao que morre, comigo numa esperanca corrida.

sábado, 2 de janeiro de 2010

O bom a gente relembra. O mal nunca se esquece.