sexta-feira, 2 de julho de 2010

18/06

Morte de um eterno e nao da sua escrita. Fica no coracao essa ferida que nao Sara. Sou nada perto do que fostes e assim ei de vir. No breu dos olhos caminhastes com migalhas de luzes para traz. Tamanha cegueira em contraste com inspiradora lucidez. E agradecendo a um fantasma me esforco para escutar. Ouco as palavras lidas e as fotos que me passaram, la de longe um eco inexistente diante de tanto vazio. Na minha mente nao deve ter. Eh falar para o nada, eh olhar depois o tudo. Seguir sem esquecer, ate chegar na mesma saida.

Quer

Sinceridade tao pedida surpreende e machuca. Nao era isso que querias? Que consegues manter? Atola mais o de dentro e se mostra o perdido. Nao sao faceis tais questionamentos, desde eras que se fazem. Em filosofos e barraqueiros, qualquer grupo ou tipo, embaixo de chuva ou de sol, dum lado ou doutro no oceano. As vezes nos imaginamos diferentes, e de fato todos somos. Ah de vir uma encruzilhada, que nos baixa ao um ser banal. E duas e tres. Eh um caminho e vao ter varias. Nao eh possivel acertar sempre, fazer o bem sempre. Tem hora que se engana e vale perder. Nao vejo motivo de morte. Dor eh algo que passa, deixando um leve vestigio. Mas com um cheiro agridoce, que se sente a direcao. Essa cabeca que nos lembra pode sentir a intencidade do que for. Mas com tudo se apreende. Egoismo pedir forca a todos e um dia desistir. Nao queria que fosse assim. Ninguem quer.