quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ser homem

Por vezes pensei, senti, respirei
Por vezes sofri, corri, chorei
Por vezes vi o que ninguem viu
As vezes sorri

Abre os olhos mas nao sabe ao certo se esta acordado. Nada lembra da vida, tenta resgatar o sonho tido. Sofre essa troca de mundo que lhe e forcada, um instante. E um instante singular, de um sentimento proprio. Ali perdeu o que lhe segura a vida. "Que valor mesmo lhe atribuimos?". Não era um pesadelo, era confortavel. Pouco dura a desilusao da perda. Ja esta lucido outra vez. Acordado levanta e respira vida. O cotidiano lhe toma. O subconciente nao lhe abandona, mas por hora e esquecido. Chegou a perder o sentido da vida, ainda a sente no corpo mas nao sabe ao certo o que e. Logo que lhe vem o obviu e continua. A demora nao lhe tiram as duvidas mas suas certezas. Loucura passageira. Filosofia de besteira. Se concentra no compromisso de nao fazer nada da melhor forma. Caminha como caminha um homem. Semelhantes passos que hora lhe aguniam. Suspiros de vergonha de uma humanidade quadrada e sofrida. Entre rizadas surge o extaze que encoraja qualquer caminho. Sabe o sonho que tem. Hora entra na linha, hora sobe no palco, mas na maioria esta na cochia.

As vezes vive
Outras vezes nao
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